segunda-feira, 7 de julho de 2008

Reunião de Câmara

No dia 25 de Junho decorreu mais uma Sessão Pública de Câmara, tendo André Ferreira de Oliveira colocado algumas questões ao Sr. Presidente da Câmara.
Foi prestada informação sobre a ETAR de Mogofores: finalmente desactivada! Contudo, muito, mesmo muito! para além do final de Março/início de Abril, como havia sido prometido pelo autarca aquando de interpelação em reunião de Câmara...
E que fazer daquele espaço, verdadeiro perigo para o ambiente e saúde pública?
Relativamente ao Conselho Municipal de Juventude, cuja criação foi proposta pela Concelhia de Anadia da Juventude Socialista, Litério Marques disse que a questão não iria ser discutida (recorde-se que já esteve agendada por duas vezes a discussão e por duas vezes houve adiamento...), visto existir lei a regular a matéria.
Temos que desmistificar: o que existe é um projecto-lei aprovado na generalidade, seja, foram aprovadas as traves-mestras do edifício legal dos Conselhos Municipais da Juventude (na sequência de proposta da Juventude Socialista), não havendo qualquer regulamentação específica; seja, o Município de Anadia, de acordo com a opção tomada pela Vereação, ficará "ad aeternum" à espera que a Assembleia da República aprove na especialidade o diploma, depois por um longo período de aplicação prática, o que conduz a que, em termos efectivos, nada mude!
mais uma oportunidade desperdiçada, mais um atraso para o Concelho de Anadia.
Aliás, aquando da apresentação já Litério Marques dizia que era contra a criação do órgão; agora refugia-se na demagogia de, no futuro, a matéria ser regulada para nada fazer!
Foi proposta a recolha de óleos alimentares, com a colocação de um "oleão" na sede de cada freguesia, pela Câmara de Anadia: Litério Marques rejeitou liminarmente a proposta, invocando que tal função já é desempenhada por entidades privadas e o Município de Anadia não possuir verba para realizar a operação.
Como?! Nada se faz porque os privados prestam já serviços na área?!
Então o que poderá ter levado o Município de Sintra a criar «oleões» em 23 locais do concelho, no âmbito do projecto Biodiesel, em colaboração com a AMES (Agência Municipal de Energia de Sintra)?
E a reciclar o óleo, utilizando-o como combustível em toda a frota automóvel do município, desde Setembro de 2005 funcionando exclusivamente com biodiesel?
Quando os actos falam por si, nem se mostra necessário qualificar a acção/inacção de Litério Marques...

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